segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ignácio Ramonet abrirá o Curso anual do NPC

www.piratininga.org.br/

O 14º Curso Anual de Comunicação do NPC será realizado de 20 a 23 de novembro, no Rio de Janeiro. Já está confirmada a presença do jornalista espanhol Ignácio Ramonet na abertura do curso. No dia 19, serão oferecidas oficinas optativas de rádio, Internet, infográficos e linguagem, entre outras.

Alguns temas que serão debatidos:

- Os mitos fundadores do Brasil

- As políticas de comunicação nos Estados Unidos, na Europa, na América Latina e no Brasil.

- A criminalização dos Movimentos Sociais.

- A negação do negro na novela brasileira.

- TV Pública, TV Comunitária, TV Brasil e TV Educativa.

- Os intelectuais orgânicos da direita.

- Experiências de Comunicação em jornais e revistas alternativos e sindicais.

- Rádios alternativas.

- Cultura popular.

Algumas presenças já confirmadas:

João Pedro Stédile (SP), Denis de Moraes (RJ), Luís Fernando Almeida (SE), Venício Lima (DF), Gustavo Gindre (RJ), Beto Almeida (DF), Adriana Facina (RJ), Nato Kandal (RJ), Latuff (RJ), Reginaldo Moraes (São Paulo), Virgínia Fontes (RJ), Mario Maestri (Rio Grande do Sul), Zezé Preto (BA), Élson Faxina (PR), José Arbex Jr. (SP), Hamilton de Souza (SP), Bernardo Joffily (SP), Rozinaldo Miani (PR) e Najla Passos (DF).

Em breve divulgaremos a ficha de inscrição.

Três brasileiros vão participar do Concurso Internacional de Fotografia National Geographic 2008

Três brasileiros participantes do concurso cultural Sua Foto da revista National Geographic Brasil vão concorrer a uma viagem para a sede da National Geographic Society, em Washington, EUA. Eles disputarão o Concurso Internacional de Fotografia National Geographic 2008. As fotos enviadas desde 1º de agosto já estão no páreo da disputa e passarão pelo crivo dos editores da revista. As inscrições terminam em 31 de outubro de 2008 e o link para participar é http://viajeaqui.abril.com.br/ng/promo_foto_dia.shtml.

Dividido em três categorias (natureza, pessoas e lugares), o concurso é aberto a todos os leitores da National Geographic e conduzido pelos editores da revista em vários países ao redor do mundo. Os vencedores brasileiros serão conhecidos em novembro, por meio do site da revista National Geographic Brasil. O resultado final, com os ganhadores da viagem, será divulgado em 15 de dezembro.

O primeiro lugar de cada categoria ganhará uma viagem para a sede da National Geographic Society em Washington, por cinco dias e quatro noites em datas ainda a serem definidas pelo patrocinador, entre dezembro de 2008 e começo de 2009. Inclui uma viagem de classe econômica do maior aeroporto mais próximo da residência do vencedor, acomodação em hotel por quatro noites, uma cerimônia de premiação, um vale-presente de US$ 50 da loja da National Geographic e US$ 460 para gastar livremente.

National Geographic no Orkut: mais de 10 mil membros!

Criada em junho de 2004, a comunidade oficial da National Geographic Brasil no Orkut já ultrapassou a casa de 10 mil participantes. Além de enquetes e fóruns, todos os meses, os membros da comunidade podem participar de uma votação e escolher a capa da próxima edição da revista. Entre os tópicos mais acessados, o "Pergunte ao Matthew", com mais de 400 postagens, é o canal aberto entre a revista e seus fãs. Neste fórum, os orkutianos tiram suas dúvidas, sugerem e trocam informações com o redator-chefe da revista, Matthew Shirts. Para fazer parte desta comunidade, basta acessar http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=86381.

Fonte: Clean Barros - Bansen & Associados Comunicação

Mais informações para a imprensa:

Clean Barros (clean@bansen.com.br)

Alexandre Moreno (alexandre@bansen.com.br)

Bansen & Associados Comunicação

Tel.: (11) 5539-2344

www.bansen.com.br

O HORIZONTE MOVEDIÇO E OS INTERESSES DO BRASIL

Os homens de Estado desfibram-se no mundo inteiro, enquanto os recursos naturais minguam, aumenta a pressão sobre o consumo e ressentimentos afloram. Cada povo procura voltar-se para seu espaço e sua história, a fim de reunir forças e cruzar o horizonte movediço. Enfim, o nacionalismo está de volta. A campanha eleitoral norte-americana é orientada para conter a erosão do poder do país, mediante novo pacto de coesão interna. McCain aposta nos marines e em Wall Street para ficar 100 anos no Iraque; Obama diz confiar na força do povo. A Europa titubeia. Não pode arrostar o novo Kremlin, senhor do fogo do gás, do petróleo e das ogivas nucleares. Já arriscou muito, em sua gratidão a Roosevelt e a Marshall, pela ajuda na guerra contra os alemães e na reconstrução continental. Há sinais de moderação de sua postura, como a conclusão dos representantes da OSCE de que os georgianos se prepararam intensamente para a invasão e cometeram crimes de guerra na Ossétia do Sul – de acordo com as informações de Der Spiegel.

É nesse contexto que devemos examinar os nossos problemas. Temos que escolher entre continuar na política de entrega dos recursos naturais aos estrangeiros, ou retomar o projeto nacional de desenvolvimento de Vargas e Juscelino. O neoliberalismo, sob a bênção polonesa do papa Wojtyla, contrariava o senso da realidade e já se encontra perempto. A Inglaterra passa pela pior fase de sua economia, desde o fim da II Guerra Mundial, destruída pela deregulation de Mme. Thatcher, e os Estados Unidos financiam a guerra e o desatino consumista de sua sociedade com dinheiro chinês.

Temos questões urgentes a serem resolvidas, como as da soberania sobre a Amazônia, o aproveitamento dos grandes recursos minerais, entre eles os das jazidas de petróleo situadas abaixo da camada de sal da costa atlântica, e a integração dos grupos culturais diversificados de nossa população que a insensatez pretende transformar em nacionalidades.

Os interesses privados, associados ao capital estrangeiro, mobilizam-se para se apoderar do petróleo subsalino. Não admitem que haja novas regras. Querem continuar extraindo o óleo e repassando ao Estado a reduzida participação de menos de 40% sobre os resultados, decidida pelo governo anterior, quando, em outros países produtores, ela passa de 80%. O governo pretende mudar as regras do jogo, mesmo porque o cacife agora é outro. O monopólio da União sobre o petróleo autoriza o Estado a decidir o que fazer dele. Poderá o governo, como maior acionista da Petrobrás, convocar o aumento da capital da empresa, e aportar o valor das novas jazidas, a fim de elevar sua participação e fortalecer o controle acionário, ou criar nova entidade, a fim de administrar o imenso manancial descoberto.

A Vale do Rio Doce também deve alinhar-se ao projeto nacional de desenvolvimento. A empresa, na ânsia de livrar-se da identidade nacional, mudou o nome que a vinculava a Minas e ao Brasil, e se desfez de seu logotipo. Quando se toca nos emblemas, há poderosos interesses políticos em causa. A empresa caminha, resoluta, para a desnacionalizaçã o, mediante alianças internacionais suspeitas. O Estado ainda detém o poder de veto sobre suas decisões, mediante uma golden share. É hora de acompanhá-la mais de perto e fazer valer essa prerrogativa, ainda mais porque está sendo financiada generosamente pelo BNDES.

Temos de enfrentar, também, o falso problema étnico no país, antes que ele sirva aos que pretendem insuflar conflitos internos, a fim de destruir nossa soberania. Os negros, mediante o senador Paulo Paim, reivindicam cotas de empregos. Pretendem que 46% das vagas em empresas com mais de 200 trabalhadores sejam a eles destinadas. E aqui chegamos ao domínio do nonsense: é quase impossível saber quem é negro, e quem é branco no Brasil, um país – graças a Deus! – de mestiços. Seria impossível estabelecer os direitos proporcionais à composição genética dos mulatos, dos cafuzos, dos mamelucos e dos albinos. A regra provocaria disputa irracional entre os trabalhadores a partir do matiz de sua pele.

O problema social no Brasil não está na divisão entre brancos e negros, indios ou não indios, e, sim, entre pobres e ricos, como sabemos todos – menos alguns.

Mauro Santayana (jornalista)

maurosantayana@ jb.com.br

Publicado originalmente: Jornal do Brasil (01/09/08)

Lideranças da ocupação da ANP são convocadas a depor na Polícia Federal

Fonte: Agência Petroleira de Notícias www.apn.org.br A criminalização dos movimentos sociais é uma política de estado neoliberal. As mais recentes vítimas desse sistema repressivo e punitivo são representantes de sindicatos e movimentos sociais que participaram da ocupação da Agência Nacional de Petróleo (ANP), em 27 de novembro do ano passado, em protesto contra a realização da 9ª Rodada de Leilão do Petróleo, promovida pela ANP. Foram convocados a depor na Polícia Federal Emanuel Cancella e Joacir Pedro, do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ); Leo Haua, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Antonio Carlos Spis, da Central Única dos Trabalhadores (CUT); Gualberto Tinoco, o Pitel, a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas); André de Paula, da Federação Internacionalista dos Sem Teto (Fist); Helio Seidel, da Federação Única Petroleira (FUP) e Ciro Garcia, do PSTU. Esses representantes de movimentos sociais e sindicais nada mais fizeram, ao participar da ocupação da ANP, do que exercer um direito cívico, que foi promover uma ação política, que tivesse visibilidade na imprensa, para mostrar que pelo menos uma parte da população não concorda com a entrega das riquezas nacionais ao capital privado. O processo de criminalização dos movimentos sociais é uma tentativa de intimidar parcela da população, para que desista de expor seus pontos de vista e de lutar por direitos. Mais grave quando essa prática parte de instâncias do poder público, como aconteceu, recentemente, com o MST, vítima de ações que agridem o estado democrático de direito, oriundas do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, que chegou a apelar para a Lei de Segurança Nacional, instituída na época da ditadura militar, com o objetivo de punir e – pasmem – tentar impedir a simples existência do MST. Além da dissolução do MST, o Ministério Público do RS tem proibido a realização de marchas, proibido órgãos públicos estaduais de negociarem contratos e convênios com o movimento, tem sido conivente com ações violentas contra os trabalhadores sem terra – para citar apenas alguns fatos. A gravidade dos fatos ocorridos no Rio Grande do Sul – mas que também estão presentes em outros estados brasileiros – levou, na semana passada, à criação de uma Comissão Especial, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, para investigar as denúncias de criminalização dos movimentos sociais. As denúncias foram apresentadas pela Central de Movimentos Populares e pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Esperamos que não seja só mais uma comissão. Como argumenta a Comissão Pastoral da Terra: "Quando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra aparece brandindo suas foices e facas e ocupando latifúndios e prédios públicos, imediatamente a "opinião pública" reage dizendo que isto é uma "violência". Mas essa mesma "opinião pública" não percebe ou não quer perceber que por trás disto que chama de violência há uma brutalidade muito maior: a de deixar milhares de pessoas sem terra para plantar, sem alimento, engrossando os penhascos e periferias das grandes cidades. Tornou-se normal pensar que milhares de pessoas não tenham o que comer, o que vestir ou onde morar". A tentativa de intimidar entidades que integram o Fórum contra a Privatização do Petróleo e Gás, convocando seus representantes para depor junto à Polícia Federal, no momento em que a discussão sobre o pré-sal e sobre a definição de um novo marco regulatório para a exploração do petróleo está acesa, sem dúvida também se insere nesse contexto de criminalização dos movimentos sociais que ousam debater e atuar contra a lógica do pensamento neoliberal. www.apn.org.br

SINDICATO DOS JORNALISTAS DO ESTADO TERÁ ELEIÇÕES EM DEZEMBRO

As eleições do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, marcadas para dezembro próximo, deverão ser disputadas por apenas uma chapa. No sábado, dia 6 último, dezenas de jornalistas fluminenses se reuniram em Niterói, decidindo pela constituição de uma chapa unitária, que compreende associados da atual direção sindical e companheiros de diversas regiões do Estado.

Nesta terça-feira, dia 9, será publicado no jornal O Fluminense o edital de convocação das eleições, dando um prazo de 10 dias para o registro de chapas. Até lá, os candidatos indicados na convenção de sábado terão que preencher suas fichas de qualificação, para formalizar as candidaturas. O mandato da nova direção será de três anos. Ernesto Viana, atual presidente do Sindicato, encabeça a chapa unitária.

Na convenção de sábado, os jornalistas decidiram viabilizar a criação de departamentos de trabalho, como o departamento de eventos, de integração com o meio universitário, de relações internacionais, entre outros. Também será definido o critério eleitoral de instalação de delegacias sindicais pelas regiões do Estado. Além disso, os profissionais de Imprensa se comprometeram ainda em implementar as deliberações tiradas no congresso estadual da categoria, realizado no início de agosto, em Niterói.

Veja a seguir a composição da chapa:

Executiva

Presidente – Ernesto Viana

Vice – Antônio José

2ª-vice – Madá (Sul Fluminense)

Secretário-geral – Fernando Paulino (Niterói)

1º-tesoureiro – Salomão

2ª-tesoureira – Bernadete Travasso (Baixada)

Diretor jurídico – Paulo Thomas (Norte Fluminense)

Suplentes da Diretoria

Ruth Ferreira

Barroco

Nilo Sérgio

Vinícius

Telma (Região dos Lagos)

Elis Regina (Norte Fluminense)

Álvaro Brito (Sul Fluminense)

Conselho da Fenaj

Mário Augusto Jakobskind

Pinheiro Jr

Conselho da Fenaj / Suplentes

Continentino Porto

Mário Dias

Conselho Fiscal

Gentil

Abel Rodrigues

Jô (Norte Fluminense)

Conselho Fiscal/Suplentes

Liliandayse Marinho

Oriovaldo Rangel

Nome do Sul Fluminense

Comissão de Ética

Luiz Antônio Pimentel

Estela Prestes

Clauber (Angra dos Reis)

Vitor Menezes (Norte Fluminense)

Paulo Nobre (Sul Fluminense)

REVISTA SFC - SOCIAL FOTO CLUBE

Um belo projeto. A dica, é do Ateliê da Imagem.
Veja mais em: www.ateliedaimagem.com.br


- clique na imagem para ler o texto