sábado, 14 de fevereiro de 2009

TODA PALESTINA LIVRE JÁ


Por Jamal Halawa*

Traduzido por: Stela

Já basta, basta de infâmia, já basta de massacres sionistas, já basta de guerras capitalistas, já basta do silêncio assassino e já basta de Israel. Este estado criado pelas grandes potências européias em 1948, contra a decencia e a moralidade de todas as consciências humanas, em bases a graves difamações da história local e da história geral. Este estado, cuja evolução demografica segue sendo, sessenta anos depois de sua criação, não natural; por que continua se baseando principalmente na imigração ilegal de indivíduos de todo o mundo que, supostamente, professam a religião , ou pertencem a etnia judía. Com a intenção de criar um estado de maioria judia – base do argumento sionista- promovem, desde mais de um século, gigantescos investimentos para emigrar judeus pertencentes a diferentes etnias provenientes dos cinco continentes para a Palestina. Provocaram e financiaram guerras para derrubar impérios e assim facilitar o acesso das grandes potências coloniais ao território árabe na margem oriental do Mediterraneo. O movimento sionista foi criado em 1897. Produziram e seguem produzinho uma verdadeira política de limpeza étnica em toda Palestina há mais de 60 anos.

Nesse período, Israel não deixou um só minuto de agredir, de anexar, de levantar muros e valas, de provocar guerras em toda zona do Oriente próximo, entre países e grupos étnicos ou confessionais, de utilizar o terror permanente para medrontar a todos os povos que habitam o Oriente Médio, especialmente o povo palestino.

Em definitivo, o Ocidente capitalista é o ocidente avarento, ambicioso, ávido, expansionista e assassino. O ocidente do bem estar social, democrático? Mentiroso, hipócrita! Este ocidente do capital cujo desenvolvimento se baseia na exploração e na expoliação dos povos de todo o mundo, dos cinco continentes, criou um estado forte, um estado racista , um estado militar, um estado porta aviões de guerra, um estado máquina de fabricar mortes, terror e destruição. Um estado de generais assassinos, que se promovem matando seres humanos para ter créditos eleitorais. Essa é a democracia israelense! Em troca , este ocidente , se livra de um grupo étnico-cultural que há séculos são parte da evolução e do progresso da civilização ocidental; grupo étnico-cultural nitidamente ocidental e estranho na civilização árabe, estranhos também para os próprios judeus orientais – árabes ou sefarditas. Dessa forma (Como no?) também limpam a consciência das histórias de matanças, perseguições e expulsões que a Europa ocidental e oriental fez sofrer o povo judeu.

A atual matança em Gaza nos atinge a todos, não somente aos palestinos, nem aos árabes, nem somente aos muçulmanos, mas sim a todos aqueles que ainda tem consciência viva, a memória lúcida e um nível de honestidade minimamente íntegro. Esta guerra é mais uma guerra de Israel baseada no terror para calar, amedrontar o povo que resiste a ocupação, o povo que não se submete, um povo digno de uma merecida vitória.

É então dever de todos os amantes da paz mundial, da justiça e da dignidade do homem, acima de tudo, empreender uma luta global de resistência a nova guerra do capital, de organizar-se e disciplinar-se em uma estratégia de resistência mundial.

Ante a evidência que as instituições e os organismos internacionais são os máximos responsáveis de que este estado fictício, fabricado - Israel - siga cometendo impunemente crimes contra a humanidade e ante a evidência histórica de quão sujo é o papel que cumpre a serviço do capitalismo desde sua fundação – 1948 – temos que refletir seriamente, se queremos verdadeiramente restabelecer a paz mundial, sobre os mecanismos necessários para a luta e a resistência em todas suas expressões e a nível internacional, a fim de por um ponto final ao estado de Israel.

Estou falando de reestabelecer a normalidade na zona através da estrita imposição da legalidade internacional, sequestrada pelo ocidente do capital, se trata do povo palestino, todo o povo palestino voltar a sua terra histórica de onde foram expulsos há mais de 60 anos, se trata de por fim a emigração ilegal de judeus de todo o mundo até a Palestina histórica. Se trata de por fim a máquina de guerra e morte chamada Israel. Se trata de que todos os habitantes da terra voltem a respirar com normalidade, pondo fim a impunidade de um estado assassino que leva 60 anos matando sem compaixão e violando todas as convenções existentes. Se trata de criar um ESTADO PALESTINO plurinacional, democrático, com igualdade de condições entre todas suas comunidades, etnias confessionais, em toda Palestina Histórica.

Não há mais espaço para se permanecer neutro ou distante diante do que esta ocorrendo ou se esconder atras do discurso que reparte responsabilidades a ambos os lados do conflito quando, até o mais inconciente sabe bem que há uma só parte do conflito que ocupa a terra alheia , cerca o povo durante anos fazendo-o passar fome e toda sorte de penalidades, utiliza a mais sofisticada máquina de guerra para matar cívis ou resistentes que lutam e sacrificam suas vidas pela liberdade de seu povo.

Toda palestina livre já, não responde a um slogan gratuito , sem a um título de artigo de opinião pouco meditado, mas sim é uma reflexão de um palestino construída durante esses anos de sofrimento. É um grito que ecoa nos ouvidos das consciências despertas e que se expande e perpassa as fronteiras do mundo, todas as raças e todas as religiões. É um grito a favor da paz mundial, a favor da emanc ipação econômica e moral do homem. Se de verdade buscamos a paz temos que reconstruir sobre o esqueleto do fracasso e moribundo sistema criminal do capitalismo.

http://somostodospalestinos.blogspot.com

É PRECISO PARAR ISRAEL

Sábado, 3 de Janeiro de 2009


Por elaine tavares - jornalista ----------------------------------------------Assim fala o poeta catarinense Cruz e Souza, negro, excluído, abandonado: “Há que ter ódio, ódio são, contra os vilões do amor”. Com ele comungo porque, às vezes, o que se pode fazer contra o rugir do canhão? Na Palestina é assim. Desde 1947 que os canhões israelenses amassam casa, oliveiras e vidas. Perdeu-se a conta dos massacres que acontecem quando um ou outro militante, desesperado com a dor da invasão e da prisão sem fim, toma uma atitude radical. Então, para a mídia, palestino que luta contra a dominação é bandido, mas um estado terrorista que mata civis e rouba terra é legal. A guerra sem fim que aparece na televisão como coisa natural não nasceu ao acaso. Ela começa quando os Estados Unidos, vencedor da segunda guerra, decide dar, à força, um país aos judeus. O país é a Palestina e tampouco o lugar é escolhido ao acaso, é que ali é a porta de entrada para o Oriente Médio, lugar estratégico na geopolítica, portal do óleo negro. A promessa ao fim da guerra era ter dois estados, o de Israel e o Palestino. Mas, com o passar do tempo, os israelenses foram invadindo mais e mais terras, e os palestinos passaram a condição de “terroristas”. Não é incrível? Hoje, os palestinos vivem confinados em duas grandes áreas dentro do seu próprio território. Vivem trancados, presos dentro de altos muros de concreto. Precisam pedir permissão para sair e entrar na suas casas. Têm de viver de olhos baixos, em atitude de submissão. Mandam neles os soldadinhos israelenses quase imberbes que decidem quem e como passar. O mundo inteiro viu crescer o muro e nada foi feito. É que parece que sempre há uma outra emergência para cuidar. Na Palestina as crianças brincam nas ruas com o olho espichado para os canhões que toda hora insistem em avançar. Parece que nada é suficiente. O governo de Israel tem um único propósito: eliminar até o último palestino da terra, nada menos que isso. E, diante desse crime, instituições como as Nações Unidas ficam caladas ou fazem moções, como se isso pudesse valer de algo. Penso que alguém precisa parar Israel. Já basta! Não é mais possível que se possa seguir admitindo o que acontece naquela terra bendita. Sinceramente eu não sei como, me sinto impotente, aqui, tão longe. Mas, de algum lugar precisa vir a trava. “Ainda verte a fonte do crime. Obstruam-na!”, gritava o poeta Mahmud Darwish. Quem o fará? Os palestinos estão agora sob o fogo de Israel, de novo. Pelas ruas os corpos se espalham. Mulheres, crianças, velhos, jovens, que nunca crescerão. A terra santa se banha de vermelho. As mulheres gritam. E as balas não param. Na TV, quem aparece são os candidatos ao governo de Israel, as autoridades, são eles os que têm a fala. Eu digo que já basta! Que se façam ouvir os gritos das mães, que se veja o vermelho do sangue, porque esta guerra não é um vídeo-game. E que as gentes saiam às ruas, e que pressionem seus governantes para que isso pare. Não é possível que as pessoas achem isso normal. Não é possível que sigam acreditando na Globo e nos jornalistas à soldo. A palestina, mais uma vez, está a arder. Mas eu sei que, ainda que todos tombem, sempre haverá quem se lembre. E sempre haverá, forte, o ódio contra os vilões do amor. Assim, tal e qual Mahmud Darwish, cada palestino, mesmo morto, cantará: “Ó rocha sobre a qual meu pai orou, Para que fosse abrigo do rebelde, Eu não te venderia por diamantes, Eu não partirei, Eu não partirei!”

HOLOCAUSTO PALESTINO


Quando as Nações Unidas – ONU – votaram a criação de um Estado Judeu, em 1948, deram início à tragédia palestina. Os massacres, a destruição de aldeias inteiras e a expulsão, pelo terror sanguinário dos grupos sionistas armados, do território natal dão espaço à construção de colônias israelitas estrangeiras que não paravam de chegar à Palestina , com o objetivo da formação de um Estado confessional e apagar do mapa a memória, a língua e a história de um povo inteiro, o povo palestino. Os árabes chamam esse triste dia de maio de 1948 de Nakba – a Tragédia. Essa estratégia de ocupação chama-se "limpeza étnica". Para implementar sua política genocida e fascista, o Estado de Israel conta no campo econômico e militar com seu sócio principal, a burguesia americana e imperialista. Conta com 800 ogivas nucleares de última geração e as mais modernas e sofisticadas armas de destruição em massa. Esse poderio militar descomunal e a política de extermínio físico do povo palestino garantiram a Israel a apropriação de cerca de 92% do território da Palestina histórica, onde os sionistas construíram um Estado militarizado, teocrático, racista e terrorista sobre os escombros das casas, mesquitas, igrejas e, principalmente, do sangue da população palestina. O resultado são mais de seis milhões de palestinos vivendo em condições precárias de sobrevivência em Campos de Refugiados nos países que fazem fronteiras com sua terra ocupada, como o Líbano, a Síria, a Jordânia. São milhares de assassinados pelo exército israelita e onze mil presos entre as lideranças da resistência, mulheres e crianças, submetidos a humilhações e seções de tortura nas cadeias israelenses. Apesar de tudo, nesses 60 anos de ocupação da Palestina, o povo resistiu e lutou, às vezes somente com pedras na "atiradeira" e continua lutando: luta contra a ocupação; a construção do Muro da vergonha na Cisjordânia, que rouba mais terras, separa povoados, separa as famílias e as crianças de suas escolas; luta e resiste contra a limpeza étnica e os crimes de guerra praticados pelo Estado terrorista de Israel. Ao longo desse período a cidade de Gaza, uma cidade Palestina, foi brutalmente semi-destruída e foi severamente castigada por resistir e lutar contra os fascistas que matam, ocupam e roubam seus territórios: a água foi cortada, um bloqueio econômico foi imposto, as fronteiras por onde chegava ajuda internacional foram fechadas, a população foi isolada, sem eletricidade, combustível, remédios, comida e tudo o mais que torna possível a sobrevivência. Ainda assim, Gaza resistiu, construiu túneis para furar o bloqueio econômico e humanitário e se manteve no apoio à resistência dirigida pelo Hamas. Resistiram inclusive às incursões assassinas, que nunca cessaram em 60 anos, dos helicópteros Apaches e pequenos aviões de ultima geração dirigidos por controle remoto cuspindo fogo de metralhadora e matando muita gente, homens, mulheres e crianças. Em 27 de dezembro de 2009: ISRAEL DECIDE PELA SOLUÇÃO FINAL Há duas semanas, desde 27 de dezembro, o Exército sionista submete a população palestina de Gaza a mais cruel agressão militar dos últimos tempos. A Força aérea israelita passou 8 dias despejando bombas dia e noite sobre a população. Tudo foi destruído: casas, hospitais, universidades, escolas, prédios públicos, mesquitas, redes de água e os túneis por onde passavam a comida e os remédios. No sábado, oitavo dia de agressão brutal e assassina, o Exército nazisionista marcha a caminho de Gaza para completar o Holocausto. A população, sem exército regular, resiste e é submetida a toda espécie de terror impossível de se crer. Corpos e pedaços de seres humanos palestinos se amontoam por toda a parte. As crianças são as principais vítimas desse terror nazista. Enquanto isso, os EUA e a UE dão declarações que Israel esta fazendo ações defensivas, não ofensivas. No dia 3 de janeiro, os EUA vetaram uma proposta de resolução no Conselho de Segurança da ONU, que exigia a suspensão imediata das agressões, impedindo dessa forma, como sempre, que uma ação internacional pare o Holocausto Palestino. Esses países estão defendendo o interesse das grandes corporações, da burguesia sionista americana e imperialista em manter um Estado títere e super bem armado com ogivas nucleares no Oriente Médio e por isso opta por não reconhecer o Holocausto Palestino, a chacina e o massacre de homens, mulheres e crianças, opta por não reconhecer os crimes de guerra e contra a humanidade praticados pelo Estado de Israel contra o povo palestino, também, como faz o exército americano, com a ajuda sionista, à população do Iraque. Inclui-se nesse contexto como sócios menos confiáveis os governos dos países árabes, como o Egito, a Arábia Saudita entre outros. Tratados comerciais manchados de sangue palestino estão sendo discutidos e assinados por muitos governos na América Latina, como o Brasil e o Chile. Esse Estado terrorista é um inimigo da classe trabalhadora do mundo inteiro. Israel é um exemplo claro de que a burguesia imperialista e sionista não tem mais compromissos com sua democracia liberal, com os direitos humanos ou com uma "ética moral burguesa" em lugar nenhum do mundo. Somente nós os povos oprimidos levantaremos nossas vozes contra o holocausto palestino. Nesse sentido, os Comitês de Solidariedade juntamente com centenas de organizações do Brasil e do mundo inteiro, estão tomando as principais praças em protesto e manifestação e chamam a união de esforços no sentido de que todas as organizações e simpatizantes incorporem a Campanha de Solidariedade Internacionalista: Campanha para que cessem imediatamente os bombardeios contra Gaza; Denunciar o mais que pudermos o holocausto palestino e o caráter fascista do Estado de Israel; Todo apoio à Resitência Palestina e seu direito de lutar contra o colonizador, usurpador de suas terras; Integração à Campanha Internacional de Boicote aos produtos e corporações sionistas; Campanha contra o cancelamento do Tratado Comercial entre o Brasil e Israel; E que o Brasil rompa diplomaticamente com o Estado terrorista de Israel. Juntos na construção da Palestina Livre! Palestina para os Palestinos! Somente unidos vamos derrotar o imperialismo e o sionismo!
COMITÊ DE SOLIDARIEDADE À LUTA DO POVO PALESTINO DO RIO DE JANEIRO (NO VERSO DO PANFLETO) VIGILIA E ATO PÚBLICO NA CINELÂNDIA DIA 8 DE JANEIRO Concentração na Cinelândia à partir das 15h Carro de som NO Centro ATO PUBLICO ÀS 17 horas Solicitamos o apoio das diversas organizações do movimento popular, associações árabes e sindicatos para ajudar na convocatória e assim garantir um ato de solidariedade expressivo. É importante recordar que o mês de Janeiro é particularmente ingrato para manifestações, dado o número de militantes, sindicalistas e estudantes de férias. As organizações ou sindicatos que puderem construir seus próprios panfletos convocatórios e organizar panfletagens devem fazê-lo. A comunidade árabe e mulçumana do Estado deve ser mobilizada. Vamos construir um ATO INTERNACIONALISTA que mobilize a população do Rio de janeiro para solidariedade com o povo palestino. Comitê de Solidariedade à luta do povo Palestino do Rio de Janeiro

Judeus comparam massacre em Gaza com Gueto de Varsóvia


15/01/2009

Destacados intelectuais judeus, em sua maioria ingleses, publicaram no jornal 'The Guardian' uma contundente condenação à criminosa agressão de Israel contra Gaza, no sábado, dia 10.

Afirmando que as barbaridades cometidas "lembram o cerco ao Gueto de Varsóvia", exigem que, "como primeiro passo, a Inglaterra deve retirar o embaixador britânico de Israel e, como com o apartheid da África do Sul, se somar a um programa de boicote, desinvestimento e sanções".

A seguir a íntegra do documento:

"Nós que firmamos abaixo somos todos de origem judia. Quando vemos os mortos e os ensanguen-tados corpos de crianças pequenas, os cortes de água, de eletricidade e de comida, lembramos o cerco ao Gueto de Varsóvia. Quando Dov Weisglass, assessor do primeiro ministro israelense, falou em pôr os habitantes de Gaza "para fazer dieta" e o vice-ministro de Defesa, Matan Vilnai, falou que os palestinos iam experimentar "uma maior shoah" (um maior holocausto), isso nos lembra o governador-geral Hans Frank, na Polônia ocupada pelos nazis, que falou de "morte pela fome".

O verdadeiro motivo do ataque a Gaza é que Israel só deseja tratar com os colaboracionistas. O principal crime de Hamas não é o terrorismo, mas sua negativa a se converter num fantoche em mãos do regime de ocupação israelense na Palestina.

A decisão tomada no mês passado pelo Conselho da União Européia de melhorar a categoria de suas relações com Israel, sem nenhuma condição específica sobre direitos humanos, tem alentado uma maior agressão israelense. A hora de aplacar Israel já passou faz tempo. Como primeiro passo, a Inglaterra deve retirar seu embaixador de Israel e, da mesma forma como se agiu com o apartheid da África do Sul, estabelecer um programa de boicote, desinvestimento e sanções".

Entre os que assinam o documento destacamos, os ingleses Miriam Margolyes, atriz consagrada de teatro e cinema, atuou no papel da professora Sprout no filme sobre Harry Potter e em filme sob a direção de Martin Scorcese; Bella Freud, estilista de moda e neta de Sigmund Freud; Ben Birnberg, advogado de direitos civis que atua na defesa de direitos dos pequenos acionistas; Haim Bresheeth, cineasta e fotógrafo; Tony Greenstein diretor de um centro de combate ao desemprego do Congresso de Sindicatos (Trade Unions Congress); Abe Hayeem, arquiteto, fundador e integrante da organização Arquitetos e Projetistas pela Justiça na Palestina; Les Levidow, filósofo, um dos idealizadores do Fórum Social Europeu, inspirado no Fórum Social Mundial; Jonathan Rosenhead, professor da Escola de Londres de Economia e Ciência Política; israelenses como Yehudit Keshet, fundadora da organização Vigília sobre Postos de Controle, que denuncia as atribulações a que os palestinos são submetidos nos postos policiais militares espalhados pela Palestina Ocupada e Moshe Machover, matemático e um dos fundadores da organização Matzpen, que reuniu anti-sionistas israelenses durante os anos 1960 e 1970 e a norte-americana Deborah Fink, escritora, que publicou livros sobre mulheres camponesas nos EUA.